Devido ao crescimento dos DJs profissionais e grandes ganhos, muitas pessoas perguntam se existe uma faculdade de dj ou instituição de ensino para aprender a ser um grande DJ.
No Brasil ainda não existe uma faculdade de dj como as tradicionais, de 4 anos, bacharelado, matérias teóricas e práticas e tempo integral.
Há alguns anos, a faculdade Anhembi Morumbi, de São Paulo, abriu um curso de formação para DJS, com duração de 2 anos, mas o mesmo foi descontinuado, mantendo apenas o curso de produção musical (tecnólogo).
Muitos produtores musicais e djs famosos chegaram a fazer o curso de produção, como KALIL, Victor Ruiz, Thiago Graziolli (Kickstarts) e Wolsh.
Para aprender técnicas básicas e avançadas de dj, existem diversos cursos em escolas especializadas.
Os cursos são de curta ou média duração, levando alguns meses para receber o diploma e ter bons conhecimentos de como discotecar.
Avalie bem as escolas antes de se matricular, fique atento a carga horária, professores, reputação da escola e de preferência tenha indicações de quem já fez o curso.
Veja aqui algumas dicas de como escolher a melhor escola e dj
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Regulamentação do trabalho de DJ
Hoje no país, não existe uma regulamentação para trabalho como dj, ou seja não é exigido um curso aprovado pelo MEC para atuar na carreira.
Algumas tentativas de regulamentação foram implementadas pelo governo, mas chegou a ser vetado pela presidência.
Acaba a ser um pouco difícil obrigar os djs a terem um diploma, sendo que os primeiros djs que surgiram no Brasil não fizeram curso algum, aprenderam com a experiência e tempo de trabalho.
Para muitos, é injusto obrigar esses grandes experientes da cena a ter um curso, sendo que toda sua bagagem de 20 a 30 anos de experiência vale muito mais que 2 anos de qualquer curso.
Quero ser dj: Primeiros passos para seguir na profissão
Um exemplo é o DJ Seu Osvaldo, considerado o primeiro DJ do Brasil. Com mais de 80 anos ainda coleciona discos e conta que em 1958 tocava em bailes, aniversários e casamentos com seus discos e sua vitrola. Na época ainda nem se sabia que isso era uma profissão, muito menos com nome de Disc Joquey.
“Nos aniversários, mesmo casamentos, eu dava sempre um jeito de encostar na vitrola. Eu fazia questão, falava assim: ‘não, pode dançar. Deixa que eu boto as músicas'”, diz ele.