Influenciado por brasileiros e gringos, Gui Boratto foi um dos pioneiros na produção musical e abriu as portas do Brasil para o mundo.
Arquiteto por formação, Gui Boratto já trabalhava na produção de música e engenharia de áudio em outros projetos de música. Foi um dos responsáveis pelo sucesso do grupo Kaleidoscópio, formado também pelo DJ e produtor Ramilson Maia e a cantora e bailarina Janaina Lima.
Os hits “Tem que Valer”e meu sonho repercutiu no rádio e na televisão, sendo trilha sonora para a novela Malhação, da Rede Globo.
Com muita influência de Rock, Gui Boratto começou a produzir suas próprias musicas. Assim, conseguiu criar um estilo predominantemente techno, mas com influências de melodias trance e estrutura do Rock, com versos e refrões.
Chegou a mostrar suas produções para amigos e produtores brasileiros, no qual muitos não entendiam o quão avançado era sua identidade. Conseguiu atenção do Brasil apenas depois de mostrar uma demo para o selo alemão Kompakt, que o adotou e assinou contrato para seu primeiro Album, Chromophobia, em 2007.
A faixa que ganhou maior notoriedade foi “Beautiful Life”, música com bastante linha melódicas, baixos com sonoridade orgânica e um vocal delicado de sua própria esposa.
O Hit chamou não só atenção do Brasil, mas também da Eurpoa e Asia. Sem dúvida, até hoje é sua música mais tocada pelo Spotify, com mais de 5 milhões de plays.
Além de suas composições, Gui Boratto também já fez remix para artistas como Massive Attack, Bomb the Bass, Pet Shop Boys, Goldfrapp e Moby.
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Além do sucesso de Beautiful Life, outras produções do disco como Mr. Decay, Terminal e Chromophobia entraram para os cases dos djs de techno, levando para diversas turnês para o Brasil e no mundo.
Gui Boratto também possui seu próprio selo musical. A DOC records já fez lançamentos de artistas como Elekfantz, Junior C, L_cio, Shadow Movement, IAO e HNQO. Releases como Elekfantz – Diggin no you, Shadow Movement – I.D e Chico Buarque – Construção (Revisited L_cio) já foram tocadas por grandes artistas nacionais e internacionais.
Suas apresentações não deixam nada a desejar. Possui um formato tipo “Live” onde faz as construções dos elementos da música em tempo real.
Atualmente utiliza um setup com uma controladora APC 40 MkII, uma Roland TR8, uma placa de Som da RME e mais alguns acessórios.
Também já fez apresentações em outro formato de “live” chamado “Machines”, no qual utiliza diversos equipamentos apenas analógicos, sem nenhum computador.
Álbuns
“Chromophobia”, Kompakt, 2007
“Take my Breath Away”, Kompakt, 2009
“III”, Kompakt, 2011
“Abaporu”, Kompakt, 2014
“Pentagram”, Kompakt, 2018